domingo, 16 de março de 2014

Breve apresentação

Quero deixar aqui umas palavras de apresentação do projeto que lidero. O PUSD já foi a terceira maior força política do país: nas eleições de 2004, tivemos cerca de 16,4% dos votos, 75 485 num total de 460 254, ou seja, um em cada seis votantes votaram no PUSD. Hoje, recomeçamos quase do zero, mas confiantes na enorme vontade de mudança do povo guineense: face ao descrédito e falta de unidade que parece caraterizar a atuação das duas principais formações políticas, minando a sua credibilidade, o meu objetivo é consolidar a posição do meu Partido, como terceira via, como alternativa consistente à desorganização e descalabro a que a governação destes Partidos conduziu o país.

Defendemos intransigentemente a ordem constitucional vigente, sem prejuízo de defendermos igualmente uma nova Assembleia Constituinte, legitimada pelas urnas. Nunca pactuámos com a desorganização institucional ou com desmandos constitucionais; os guineenses reconhecem a minha atuação como Ministra da Justiça, em especial na luta contra o narco-tráfico. Por isso julgo que, como futura chefe do governo, recolheria não apenas um rápido reconhecimento internacional, como também um grande capital de simpatia. Mas, se para tanto não chegarem os votos, esperamos servir de fiel da balança na Assembleia.

Este é o momento da mudança, a oportunidade para uma alternativa credível! O PUSD não é um Partido de quadros à espera de arranjar emprego no Estado. É um Partido de cidadãs e cidadãos, cujo conceito de política não se reduz à ambição pessoal; pelo contrário, temos uma ambição coletiva, que é a construção de um verdadeiro Estado de Direito, que não nos envergonhe a toda a hora perante o mundo, que consolide as instituições, garanta a estabilidade e o desenvolvimento.

O PUSD não tem a pretensão de ser dono da verdade, nem de ter o exclusivo da boa vontade. O nosso projeto é de todos, é um projeto de inclusão política, não apenas em relação aos outros Partidos nossos concorrentes, mas em relação às várias forças vivas da nação, defendendo o seu empoderamento. Discutimos um acordo pré-eleitoral, entre várias formações políticas, em torno de consensos mínimos quanto a práticas governativas; infelizmente esse acordo não avançou. Mas renovamos o nosso desafio, mantendo-se o nosso Partido aberto ao diálogo com todas as formações políticas.

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